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São Paulo, SP, Brazil
Regina Lemos jornalista diplomada pela PUC do RS. Registro MTB nº 4312. Editora deste blog que aborda assuntos de Turismo, Eventos e Negócios. Produz matérias no Brasil e no exterior. Carreira iniciada no Jornal Zero Hora em 1977 onde atuou como repórter e fotógrafa no caderno de Variedades. A seguir, na RBS TV, trabalhou como repórter, com matérias produzidas para os jornais da emissora. Repórter especial do "Fantástico" e do programa "Mais Você", Rede Globo | São Paulo. Trabalhou na Rádio CBN do Rio de Janeiro e São Paulo. Produziu e apresentou um quadro direto da Delegacia da Mulher, no programa do comunicador Paulo Lopes, na Rádio Globo, em São Paulo. Repórter do "Programa de Domingo", na Manchete-Rio, com Paulo Alceu e Carolina Ferraz. E-mail reginadelemos@hotmail.com

31 de agosto de 2017

Volume de entrega de fertilizantes para este ano é de R$ 34 milhões de toneladas

Anúncio foi feito durante o Congresso Brasileiro de Fertilizantes, promovido pela ANDA, ocorrido nesta terça-feira (29), em São Paulo, com mais de 400 participantes do Brasil e do exterior.


O Brasil deve fechar este ano com um volume de entrega de fertilizantes da ordem de 34 milhões de toneladas, segundo estimativas da MB Agro. Para o próximo ano, a perspectiva é de um leve crescimento, chegando a 34,4 milhões de toneladas. A divulgação dessas informações ocorreu durante a palestra do economista Alexandre Mendonça de Barros, sócio da MB Agro, durante o 7º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, promovido pela ANDA – Associação Nacional para a Difusão de Adubos, nesta terça-feira (29), em São Paulo.

A estimativa para este ano é justificada, segundo Mendonça de Barros, pelo baixo preço que pode levar a uma decisão tardia da safrinha de milho. “Em agosto do ano passado, nossa projeção era de um volume de entrega de 34,6 milhões de toneladas, mas diante deste cenário, a decisão que acontece entre os meses de novembro e dezembro, poderá ser adiada para janeiro e fevereiro do próximo ano”, explica.

Em sua apresentação, o economista trouxe também uma projeção da área plantada na safra 2017/2018, com um crescimento de apenas 1% na área de soja, com 34 milhões de hectares e uma queda tanto na área de milho como da safrinha. Está previsto também um aumento da área de milho plantada de 11%, chegando a um milhão de hectares. “Essa alta ocorrerá na Bahia e no Mato Grosso. E, não cresce mais por falta de equipamento para colheita e processamento”, acrescentou.

Em termos de estoque, para a safra 2016/2017, Mendonça de Barros apresenta uma estimativa de 12 milhões de toneladas de soja e de 21 milhões de toneladas de milho. Nos últimos anos, o maior volume estocado nessas duas safras foram de 6 milhões, na safra anterior, e 12 milhões, na safra 2013/2014, respectivamente.

Mendonça de Barros também apresentou uma análise da macroeconomia e seu impacto para o agronegócio, em especial, a questão do câmbio e do crédito no mercado. “Nossa estimativa é que o câmbio fique entre R$ 3,10 e R$ 3,30 para o próximo ano. No entanto, essa taxa pode variar de acordo com o cenário político-eleitoral”, disse.

Já no caso do crédito, o economista apontou uma tendência que pode trazer mudanças significativas no segmento. “Nossa projeção é que a taxa Selic chegue a 7% ao ano. Com isso, a taxa de juros do crédito rural, que é de 8,5%, será maior. É um fato novo no mercado”, disse. Além disso, há um direcionamento para que ocorram diferentes formas de captação de recursos, diminuindo o papel central dos bancos de varejo. “Minha preocupação apenas é que essa transição seja equilibrada, feita com bom senso, porque não dá para acontecer de uma hora para outra”.

Na sequencia, o economista Roberto Macedo fez uma análise da economia e trouxe indicativos de instituições sobre o Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos anos. “A economia segue um processo de lenta recuperação. Iniciou um movimento de saída do “buraco da recessão”, mas ainda permanece nele. Olhando à frente, as previsões apontam para uma aceleração desse movimento, mas com a taxa de
variação anual do PIB passando de um valor em torno de 0,3% a 0,5% para algo em torno de 2,0 a 2,5%”, disse.

Segundo Macedo, um dos ativos mais importantes do Brasil é o tamanho de seu mercado. “Se juntar o PIB do México, da Colômbia e da Argentina dá o PIB de nosso país, ainda com oportunidades para exportação para os países que compõe o Mercosul”.




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